Como Rentabilizar o Seu Alojamento Local nas Épocas Altas: Dicas Práticas para Proprietários nos Açores

Neste artigo, damos dicas práticas para rentabilizar o seu alojamento local nas épocas altas nos Açores. Descubra como o planeamento antecipado, a gestão inteligente de preços, a preparação operacional e a comunicação eficaz podem maximizar o rendimento durante os picos de procura. Saiba também como adaptar a sua estratégia à sazonalidade do turismo na região.

4/20/20255 min ler

gray and brown house under cloudy sky
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Como rentabilizar o seu alojamento local nas épocas altas: dicas práticas para proprietários nos Açores

Gerir um alojamento local nos Açores é, cada vez mais, uma forma inteligente de rentabilizar imóveis, especialmente tendo em conta o crescimento sustentado do turismo na região. No entanto, nem todos os momentos do ano apresentam o mesmo nível de procura, e saber adaptar a gestão do imóvel às diferentes épocas é um dos fatores mais decisivos para garantir rendimento real e consistente.

Neste artigo, explicamos como funciona o calendário turístico nos Açores, o que distingue a época alta das restantes e partilhamos estratégias práticas que qualquer proprietário pode aplicar para tirar o máximo partido das alturas de maior procura.

O ano turístico nos Açores: que épocas existem?

Ao contrário de grandes destinos urbanos ou de praia, onde a sazonalidade pode ser menos marcada, nos Açores o turismo segue padrões bem definidos que combinam o calendário religioso, os fluxos de emigrantes e os ciclos naturais da ilha.

🟢 Época baixa (novembro a março)

Nesta fase do ano, o clima torna-se mais imprevisível e a procura turística diminui. No entanto, há oportunidades crescentes em nichos como turismo de natureza mais tranquilo, workation, estadas prolongadas e alugueres mensais. É também uma altura útil para manutenção e preparação da casa.

🟡 Época média (abril, maio, outubro)

Este período marca a transição para o movimento mais intenso. Muitos visitantes procuram evitar a azáfama dos meses de verão, optando por estadias mais longas, escapadinhas culturais ou viagens em casal. Os preços começam a subir, mas a competição ainda é relativamente equilibrada.

🔴 Época alta (junho a setembro)

É o período com maior volume de turistas, maior taxa de ocupação e preços mais elevados. Coincide com o verão, as férias escolares, e a visita de emigrantes e turistas estrangeiros. É também onde se concentram os maiores desafios logísticos e as maiores oportunidades.

🔵 Eventos festivos e religiosos pontuais

Momentos como o Santo Cristo dos Milagres (maio), as Festas do Espírito Santo (junho-julho) e outros eventos regionais causam picos de procura que, muitas vezes, superam a época alta em termos de pressão sobre a oferta de alojamento.
👉 Lê o nosso artigo sobre o Santo Cristo e o seu impacto no turismo local

person holding pencil near laptop computer
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Como tirar partido das épocas altas: 5 estratégias práticas para proprietários

Agora que já percebemos o contexto sazonal, vamos ao mais importante: o que pode fazer, na prática, para garantir o melhor rendimento possível nestas alturas?

1. Planeamento antecipado: o calendário é o seu aliado

Uma das principais diferenças entre quem gere bem e quem anda sempre a correr atrás dos acontecimentos é o planeamento. A preparação deve começar com vários meses de antecedência e isso não significa apenas abrir o calendário de reservas.

Deve mapear os principais eventos da região, analisar os padrões de procura dos anos anteriores e começar a preparar o imóvel (e a operação) para responder à procura. Em zonas como Ponta Delgada, por exemplo, os alojamentos para o Santo Cristo esgotam com 4 a 6 meses de antecedência. Esperar pelo “arranque da época” é, muitas vezes, perder rendimento.

2. Definição estratégica de preços: o equilíbrio certo entre lucro e ocupação

O aumento da procura deve corresponder a uma gestão de preços dinâmica e realista. É um erro manter a mesma tarifa todo o ano, mas também é arriscado inflacionar em excesso sem justificação.

A solução está em usar ferramentas de pricing inteligente, que monitorizam a concorrência, ajustam valores por dia da semana, eventos e procura local, e maximizam a receita sem afastar potenciais hóspedes.

Exemplo prático: Um T1 com preço médio de 85€/noite em abril pode, com uma boa gestão de tarifa, render 120€/noite durante o Santo Cristo, e 100–110€ em agosto, sem perder reservas.

pile of brown wooden blocks
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3. Preparação operacional: rapidez, consistência e detalhe

Durante a época alta, os tempos de resposta encurtam e os erros saem caros. Ter processos bem definidos de check-in, limpeza e comunicação com hóspedes é essencial.

Deve garantir que:

  • A limpeza é rápida, mas consistente, idealmente, com uma checklist;

  • Os consumíveis estão preparados com antecedência (toalhas extra, papel higiénico, amenities);

  • A manutenção preventiva é feita antes da época (torneiras, esquentadores, fechaduras, etc.);

  • Há planos de contingência para check-ins tardios, emergências ou sobreposições.

Se a operação não for bem estruturada, o que devia ser lucro transforma-se em stress e em reviews negativas.

4. Comunicação proactiva com os hóspedes: mais que responder, é antecipar

Os hóspedes da época alta vêm com expetativas altas. Querem conforto, eficiência, boas recomendações… e respostas rápidas.

É essencial que o proprietário (ou gestor) tenha uma estratégia de comunicação clara e automatizada:

  • Mensagens automáticas com informação útil antes da chegada;

  • Recomendações locais ajustadas à data da estadia (eventos, horários, trânsito condicionado);

  • Flexibilidade no check-in sempre que possível;

  • Uma forma rápida de contacto em caso de dúvida ou urgência.

Esta comunicação faz com que os hóspedes se sintam acompanhados e confiantes, algo que se traduz diretamente em boas avaliações.

5. Saber quando (e com quem) delegar

Gerir um alojamento em época alta pode ser uma verdadeira maratona. Se tem apenas um imóvel, está presente na ilha e tem disponibilidade, é possível fazer tudo sozinho, embora desafiante.

Mas se vive fora, tem outros compromissos profissionais, ou simplesmente prefere rentabilizar sem complicações, uma empresa de gestão profissional pode ser a solução ideal.

A Your Nest, por exemplo, oferece:

  • Gestão de preços em tempo real;

  • Coordenação de limpezas e manutenções;

  • Atendimento multilingue 24/7;

  • Gestão de reservas em várias plataformas;

  • Comunicação com os hóspedes e apoio total ao proprietário.

👉 Saiba mais sobre os nossos serviços aqui

aerial view of green open field
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Conclusão: rendimento e tranquilidade andam de mãos dadas

A época alta nos Açores é um momento de grande oportunidade para o Alojamento Local, mas também de grandes exigências. Quem se prepara com antecedência, gere bem os preços, cuida da operação e comunica eficazmente, está em posição de colher os melhores resultados.

E se preferir não o fazer sozinho, ter ao seu lado uma equipa especializada e local pode fazer toda a diferença entre uma boa época… e uma época excecional.
Mesmo que ainda esteja só a ponderar ou queira perceber melhor como funciona, a conversa é sempre sem compromisso.
👉 Entre em contacto aqui e veja como podemos ajudar.